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  • Ibovespa: crescimento atinge 120 mil pontos pela primeira vez em um mês


  • O índice da bolsa de valores cresceu 1,81%, aos 1220.217 pontos. Durante a semana, acumulou alta de 2,13%.

O principal índice da bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, fechou em alta nesta sexta-feira (21), voltando aos 120 mil pontos.

O noticiário não deu destaque para esse acontecimento e as atenções continuaram voltadas para eventuais sinais de juros nos Estados Unidos e na Europa. 

As oscilações da agenda econômica brasileira continuaram seguindo no radar. No final do pregão, o índice subiu 1,81%, aos 120.217 pontos.

O que está causando essa reviravolta nos mercados?

O Congresso em recesso e sem indicadores relevantes, o dia no país foi marcado por uma agenda vazia e com cotações flutuantes.

O mercado continua de olho nas perspectivas da agenda econômica brasileira.

As atenções estão voltadas para o Senado Federal já que será por lá que passará a reforma tributária a partir de agosto.

Agentes estão atentos aos sinais dos próximos passos que serão dados pelo Ministério da Fazenda. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou na quarta-feira (19) que  enviará ao Congresso um projeto para realizar a taxação de fundos exclusivos, conhecidos como “fundos dos super-ricos”.

Estudos mostram que existem 2.568 fundos exclusivos com um único cotista no Brasil, o que totaliza cerca de R$ 756,8 bilhões aplicados.

Esse valor que representa 12,3% do patrimônio total de toda a indústria de fundos e uma média de R$ 294,7 milhões por investidor.

O governo estima arrecadar cerca de R$ 10 bilhões com a tributação desses fundos, 8,54% do aumento previsto com essas medidas, de R$ 117 bilhões.

No exterior, o mercado está repercutindo a retomada vacilante da China. A Moody's e a S&P Global já enviaram alertas consideráveis sobre a maior empresa imobiliária comercial da China, Dalian Wanda Group.

Esses alertas aumentam a preocupação de que o país possa estar na beira de sofrer sua maior inadimplência desde o caso da Evergrande.

Investidores continuam na expectativa pelas decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central Europeu (BCE), que deve ocorrer na próxima semana.